21 julho, 2009

Doces lembranças

Em plena madrugada
A paz do silêncio é quebrada.
Um ensurdecedor alarido,
Explode ao meu ouvido.
O som de uma voz
Então me invade
O meu ser lancina,
Como algoz
Subjuga e domina
Sonhos, lembranças, memória...
Onde tenta tatuar outro nome
Outra história, mas sem dizer nada
Silenciosamente, some
Deixando para trás minha retina
Perdida em sombras e miragens
A resgatar imagens
No deserto de um passado
De completa felicidade
Doces lembranças, doída saudade...
Aline Chiara

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